domingo, 31 de agosto de 2008

Vaso Sanitário e Cama(sono)

Primeiro a legenda colorida, dificuldade essa de deitar de óculos, os dois beijinhos de óculos também, uma haste na outra, bate e dói, logo após ir ao banheiro. Eu me apaixono pela menina que escreve mais lindo do mundo, passo por cima do resto e me jogo de cabeça, me apaixono. Diarreia, e fico só nessa palavra, sim, me recrimino nas minhas intenções descritivas, me recrimino ao mesmo tempo que dói e não para. Uma vez a menina que escrevia mais lindo do mundo tripudiou das minhas escatologias, sinto até hoje, dolorindo a barriga e o corpo tremendo em calafrio enquanto sai. Igual a diarreia. Disse que era uma criança babona e adorava escatologia. Nem escreve mais lindo do mundo mais, nem era mesmo o amor da minha vida. Eu sou uma criança babona cocô-xixi-meleca. Ela disse cocô-xixi-meleca. Acho que foi por isso que me deixei afetar. A diarreia alivia e o quarto, tão mais fácil escrever assim. Sentei comigo e lembrei do que li a pouco. A menina que escreve mais lindo desse mundo. E ela agora têm 1,68. É da minha altura praticamente. Os filhos serão vesgos. Os cachorros asmáticos. A casa toda , toda, toda. É assim que são realmente os pensamentos sobre o futuro, sobre querer um futuro e se apaixonar. A maga morreu em paris... Amélie Poulain era só uma personagem. Agora eu fico calado. De olho arregalado, tentando deitar de lado, os óculos atrapalham, o melhor seria tirá-los e ir dormir.

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